PS/Açores defende reinvenção do sistema político e compromisso renovado com os Açorianos

PS Açores - Há 7 horas

O deputado do PS/Açores, Marco Martins, defendeu esta segunda-feira, na sessão solene do Dia da Região Autónoma dos Açores, na Praia da Vitória, que a política deve ser um espaço de compromisso com o bem comum e escuta ativa e que o sistema político regional precisa de se reinventar para recuperar a confiança dos cidadãos.

“Vivemos novos tempos, novas realidades, novos e exigentes desafios. A abstenção crescente é um sinal claro de desligamento entre eleitos e eleitores. A política só fará sentido se for capaz de transformar verdadeiramente a vida das pessoas”, afirmou o parlamentar socialista.

Na sua intervenção, Marco Martins destacou que o PS/Açores não abdica da sua capacidade propositiva e de diálogo, sublinhando o compromisso dos socialistas em apresentar soluções concretas para os desafios da Região, com especial atenção à pobreza, à habitação, à toxicodependência e à fixação dos jovens.

“O Partido Socialista estará sempre onde os Açorianos precisarem de nós, com propostas, com soluções e com empatia. Os Açores precisam de uma classe média forte, respeitada e protegida, como base da estabilidade social e democrática”, frisou.

O deputado socialista alertou ainda para o risco de erosão da confiança institucional e da vida democrática, apelando a um exercício político firme, mas respeitador. “A divergência ideológica não pode ser pretexto para a desconsideração pessoal. A Autonomia dos Açores é um projeto vivo que se constrói todos os dias, com justiça social, oportunidades reais e dignidade para todos”, declarou.

Marco Martins encerrou a sua intervenção com uma evocação a Vitorino Nemésio, reafirmando o compromisso do PS/Açores com uma Autonomia viva, construída com proximidade, verdade e sentido de missão.

“Hoje, celebramos não apenas o passado, mas a possibilidade de um futuro melhor e mais justo para todos. Que sejamos ousados e corajosos na defesa intransigente da nossa Autonomia, da nossa Democracia e da nossa Terra – os nossos Açores, as nossas ilhas de bruma”, concluiu.

 

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